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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mídias

MÍDIAS E TECNOLOGIAS DIGITAIS EM ESPAÇOS ESCOLARES -



“Ensinar é orientar, estimular, relacionar, mais que informar. Mas só orienta aquele que conhece, que tem uma boa base teórica e que sabe comunicar-se. O professor vai ter que atualizar-se sem parar, vai precisar abrir-se para as informações que o aluno vai trazer, aprender com o aluno, interagir com ele.”
Esta é uma afirmação de Moran, em sintonia com nossa era – das tecnologias digitais em favor da informação e da construção do conhecimento. Trata-se de uma época que não permite retrocessos, pois se a escola não integrar-se às TICs, assumindo-as como ferramentas imprescindíveis, tão necessárias como quadro e giz para os profissionais absolutamente convencionais, a transformação se dará através da cibercultura.
Percebe-se que os alunos estão construindo suas próprias redes sociais, com pouca ou nenhuma intervenção dos adultos. Nasceram em um contexto digital, alfabetizam-se na escola pelo viés analógico. Mesmo o mais carente dos alunos conhece celular ou computador, ainda que não os tenha. Por conhecê-los, sabe o que deles pode obter e, por isso, os deseja. Obviamente que a pressão do marketing os impulsiona para estes gadgets que não necessariamente são gêneros de primeira necessidade, mas que faz com que se sintam pertencentes ou excluídos de uma determinada “turma”.
De todo modo, a escola não pode furtar-se de oferecer aos alunos uma metodologia sensata, coerente com a realidade, formando-os não apenas como leitores e escritores, mas igualmente como editores, colaboradores e divulgadores, processos palpáveis para todo aquele que trabalha com wikis e blogs, ferramentas de divulgação de ideias por excelência.
Fora dos muros das escolas, os alunos mexem com games, interagem através do MSN, atualizam-se acerca de suas bandas favoritas pelo You Tube, compartilham impressões pelo Orkut ou trocam músicas por bluetooth em seus celulares. Nesta própria sentença pode-se observar o emprego de termos que seguem estranhos para muitos professores, mas que são extremamente familiares à imensa maioria das crianças e adolescentes nos ambientes escolares. Certamente boa parte de nossos alunos por vezes se pergunta: que professor é este que não entende o que eu digo, não sabe o que significa twitar, nem tem ideia a que se referem seus alunos quando comentam que precisam parear os celulares, entre outros exemplos de todos os dias nos espaços pedagógicos.
Acertadamente Moran nos lembra que a interação com outros colegas, a pesquisa simultânea dos mesmos assuntos, e a troca de "resultados, materiais, jornais, vídeos,” decreta que as formas de socialização e aprendizagem nos espaços da escola hoje são completamente distintas. Para o aluno do século XXI, o professor que os encanta não é mais aquele que tem todas as respostas, mas que sabe como buscá-las e que os orienta a fazer o mesmo, a sanar suas próprias dúvidas sem depender exaustivamente de seus professores. A inclusão digital, portanto, deve começar pela figura do professor, o qual não poderá seguir ignorando o potencial do trabalho com as mídias digitais.

Referências:

MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos e BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica.16ª ed. Campinas: Papirus,2009, p.12-17
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